Entre cafezais e horizontes de Minas,
nascia o menino que olhava o céu e via futuro.
Alberto Santos Dumont nasceu em 20 de julho de 1873, na Fazenda Cabangu, em Minas Gerais. Filho de um próspero cafeicultor, desde cedo demonstrou curiosidade pela mecânica e pelas máquinas que operavam na fazenda de sua família.
Desde criança, Santos Dumont desmontava relógios e brinquedos para entender seu funcionamento.
Seu pai, Henrique Dumont, era engenheiro e incentivou o interesse do filho pela tecnologia.
Era apaixonado por Júlio Verne e sonhava em realizar as aventuras descritas nos livros.
Fascinado pelas locomotivas da fazenda, passava horas observando seu funcionamento.
Aos 12 anos, teve seu primeiro contato com balões de ar quente, que o encantaram profundamente.
Desde pequeno, sonhava em voar e explorar os céus como os pássaros.
Ele lia Júlio Verne, desenhava balões,
e o impossível virava projeto.
Após mudar-se para Paris em 1891, Santos Dumont dedicou-se intensamente ao estudo da aeronáutica. A capital francesa era o centro mundial da aviação experimental, e foi lá que ele começou a transformar seus sonhos de infância em realidade concreta.
Entre Paris e o vento,
um brasileiro fez do ar sua estrada.
No Campo de Bagatelle,
o sonho deixou o chão.
Nesta data histórica, Santos Dumont realizou o primeiro voo homologado da história da aviação, percorrendo 60 metros a uma altura de 2 a 3 metros do solo, diante de uma comissão oficial e de milhares de testemunhas no Campo de Bagatelle, em Paris.
Ele voou — e ensinou o mundo
que o céu é só o começo.
Santos Dumont não apenas conquistou os céus, mas democratizou o sonho de voar. Suas invenções e sua generosidade em compartilhar conhecimento inspiraram gerações de aviadores e engenheiros. Hoje, seu legado vive em cada aeronave que cruza os céus, em cada sonhador que ousa desafiar o impossível.
O brasileiro que ensinou o mundo a voar permanece como símbolo de inovação, coragem e do espírito humano que não conhece limites.